Mulher de 32 anos, GVPIVA0, dá entrada na emergência com quadro de febre e dor abdominal difusa. Um familiar refere que a paciente realizou um aborto há cinco dias por meio da introdução de talo de mamona, com 12 semanas de gravidez. Ao exame, apresenta-se torporosa, hipocorada 2+/6+, hidratada, anictérica e acianótica, com perfusão capilar periférica lentificada. Os sinais vitais de admissão mostram PA = 80 x 40mmHg, FC = 120bpm, FR = 25irpm, Tax = 40,3ºC e saturação = 92%; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdômen flácido, doloroso difusamente à palpação profunda com piora em quadrantes inferiores, sem descompressão dolorosa. O exame especular evidenciou secreção sanguinolenta em “borra de café” e o toque vaginal verificou útero intrapélvico, doloroso à mobilização, e colo fechado. A ultrassonografia transvaginal, realizada na sala de emergência, identificou endométrio heterogênio, medindo 35mm, com focos hiperecogênicos de permeio. Diante do quadro descrito, a primeira medida a ser adotada é:
Questão
RJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE)
2020
Residência (Acesso Direto)
Mulher-32-anos-GVPIVA0154f1d4ab7b
A
realizar wintercuretagem uterina
B
indicar laparotomia para provável histerectomia
C
iniciar vasopressores e colocar em ventilação mecânica
D
realizar ressuscitação volêmica com cristaloides e iniciar antibioticoterapia de amplo espectro