Mulher, 32 anos, comparece à primeira consulta de pré-natal de seu primeiro filho. Sem queixas no momento. Nega comorbidades, uso de medicamentos, cirurgias e internações prévias. Casada, tem boa rede de apoio familiar, trabalha como recepcionista de hotel. Ela conta que sua chefia imediata não a deixa fazer refeições durante o expediente e a ameaça a despedir após o parto se ela trouxer atestados médicos durante a gestação. Idade gestacional: 9 semanas e 2 dias. Ela tem dúvidas de como acontece o acompanhamento da equipe até o parto.
Dez dias após o parto vaginal, a paciente recebeu uma visita do enfermeiro. Ele chegou à unidade de saúde relatando para o médico da equipe que ela estava ficando sozinha com o recém-nascido desde o parto, estava com pressão arterial 138x88 mmHg, apresentava altura uterina 5 cm acima da cicatriz umbilical e ainda notou que o recém-nascido apresentava dificuldades na pega do mamilo durante a amamentação, e que ela estava mais calada e cabisbaixa. Considerando esse relato do enfermeiro, o único dado que tranquiliza o médico é: