Questão
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2025
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
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Mulher de 34 anos chega ao pronto-socorro acompanhada de familiares devido a quadro de febre alta (39,5°C), taquicardia (150 bpm), tremores, agitação, sudorese intensa e confusão mental, que se iniciou há cerca de 12 horas. A paciente relata história prévia de hipertireoidismo, mas não faz uso regular de medicação. A família menciona que Ana esteve em um período de estresse intenso nas últimas semanas, além de ter suspendido a medicação por conta própria.

Ao exame físico, além da taquicardia, são notados olhos proeminentes (exoftalmia), bócio difuso e hiperreflexia. A pressão arterial é de 160/90 mmHg e a saturação de oxigênio é de 94% em ar ambiente. 

Exames Solicitados

1. TSH: Indetectável.

2. T4 Livre: 6 ng/dL (valor de referência: 0,8-1,8 ng/ dL).

3. T3 Livre: 8,5 pg/mL (valor de referência: 2,3-4,2 pg/mL).

4. ECG: Taquicardia sinusal, sem outras anormalidades.

Diante do caso clínico descrito, qual é a conduta mais adequada para o manejo inicial da paciente?

A
Iniciar imediatamente betabloqueador intravenoso ou oral, propiltiouracil, iodeto estável e hidrocortisona.
B
Iniciar bloqueio beta-adrenérgico com propranolol, suspender o uso de antitireoidianos e observar a resposta clínica.
C
Administrar altas doses de levotiroxina para compensar a função tireoidiana suprimida e iniciar tratamento com metimazol oral.
D
Administrar propiltiouracil via oral e aguardar estabilização clínica antes de considerar qualquer outra intervenção medicamentosa.
E
Realizar reposição volêmica intensiva e administrar corticoide intravenoso, sem necessidade de tratamento específico para a tireotoxicose.