Mulher de 34 anos, hígida, com diagnóstico de COVID-19, está na UTI há seis dias e intubada há cinco dias. Foi curarizada por 72 horas após a intubação, com três sessões de prona. Evolui nas últimas 4 horas com piora de hipoxemia e choque. Ao exame: T = 37,2°C, FC = 132 bpm, FR = 32 ipm, PA = 80 x 60 mmHg, SpO₂ = 80%. RASS – 3, em uso de fentanil 20 mcg/h + propofol 150 mg/h. Em ventilação mecânica, modo pressão controlada (PCV): PEEP = 16 cmH₂O, FIO₂ = 100%, △P = 12 cm H2O, Vc = 240 mL (Peso predito = 60 Kg). Realizada ultrassonografia point-of-care: ventrículo direito dilatado com movimento paradoxal do septo interventricular, ventrículo esquerdo hiperdinâmico, veias femorais e poplíteas compressíveis, presença de linhas B com consolidações subpleurais em ambos hemitóraces, com deslizamento pleural ausente.
A próxima conduta a ser realizada é: