Mulher de 35 anos de idade comparece ao ambulatório para avaliação de asma de difícil controle. Conta que tem diagnóstico de asma desde os 25 anos de idade e que manteve o controle adequado da doença até os 34 anos, com uso de corticoide inalatório com broncodilatador em baixas doses. Há um ano, passou a apresentar episódios recorrentes de tosse, com expectoração esbranquiçada, e dispneia leve a moderada associada. Desde então, vem em escalonamento progressivo da terapia, sendo que atualmente está em uso de corticoide inalatório em altas doses, broncodilatadores de longa duração em dose máxima e inibidor de leucotrienos. Nos últimos 4 meses, precisou fazer uso de corticoide e antibióticos sistêmicos por cinco vezes, em virtude de piora da tosse e expectoração. Além disso, também tem história de rinite alérgica, que está bem controlada no momento. Não tem sintomas de doença do refluxo gastroesofágico e realizou adequadamente as medidas de controle ambiental orientadas. Os exames complementares evidenciam: Hb 13,2g/dL; Ht 40%; Leuco 7000/mm³; neutrófilos 4500/mm³; eosinófilos 1100/mm³; Plq 200.000/mm³; Ur 30mg/dL; Cr 1,0mg/dL e IgE total 1580ng/mL (VR < 168ng/mL). A imagem da tomografia de tórax realizada pode ser vista a seguir: Considerando a apresentação clínica e alterações de exames complementares, qual é o diagnóstico?

