Mulher de 45 anos foi submetida à colecistectomia videolaparoscópica para o tratamento de colecistite aguda. Durante a cirurgia, a intensidade do processo infeccioso dificultou a cirurgia laparoscópica, então foi feita a conversão para a cirurgia aberta e optou-se pela passagem de um dreno de Penrose. 48 horas após o procedimento, a paciente apresentou temperatura axilar de 37,8 °C, além de queixar-se de dor na ferida operatória. Ao exame físico, bom estado geral, corada, frequência cardíaca de 96 bpm, pressão arterial de 110 x 70 mmHg; ausculta cardíaca com bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros; ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído nas bases bilateralmente; abdome globoso, pouco doloroso à palpação, ruídos hidroaéreos diminuídos, ferida cirúrgica com bom aspecto. O dreno apresentava débito sero-hemático. Qual é a melhor conduta frente a esse caso?