Fala, Estrategista!

Para responder essa questão, precisaremos integrar os achados clínicos de nossa paciente, juntamente com os achados tomográficos apresentados.

Ora, temos aqui uma mulher de 46 anos, portadora de artrite reumatoide em vigência de imunossupressão e apresentando quadro respiratório há cerca de três meses. À tomografia computadorizada, temos opacidades em vidro fosco e consolidações periféricas bilaterais, algumas com aspecto migratório – características de Pneumonia em organização, pessoal! Além disso, temos um sinal clássico, o sinal do halo invertido: consolidação periférica com vidro fosco central!

A pneumonia em organização é uma entidade clínica caracterizada pela presença de tecido de granulação composto por miofibroblastos e tecido conjuntivo que obstrui os alvéolos e, frequentemente, os bronquíolos respiratórios. Essa condição representa uma resposta reparativa a diversos estímulos lesivos no parênquima pulmonar, podendo estar associada a infecções, doenças autoimunes, exposição a agentes tóxicos, ou surgir de forma idiopática, como na pneumonia em organização criptogênica (COP).

Clinicamente, a PO se manifesta frequentemente com sintomas inespecíficos, como tosse persistente, febre, dispneia e fadiga, que podem ser confundidos com outras condições pulmonares. Radiologicamente, é comum observar opacidades alveolares ou infiltrados subpleurais migratórios, muitas vezes confundidos com pneumonias infecciosas.

Considerando nosso caso, a pneumonia em organização (PO) pode ocorrer em pacientes com artrite reumatoide (AR), especialmente naqueles em uso de imunossupressão, incluindo terapias biológicas como o infliximabe. Pacientes com AR têm maior risco de doenças pulmonares, como pneumonite intersticial, bronquiolite obliterante e pneumonia em organização, pessoal!

Vamos, então, às alternativas: