Mulher, 47 anos de idade, relata dor abdominal e aumento do volume de perda menstrual há 1 ano. Exame Físico: massa que se projeta da pélvis até 2cm abaixo da cicatriz umbilical, pouco móvel e indolor; toque vaginal com abaulamento de fórnice anterior. Exames Laboratoriais: CA125 = 2.454 U/mL (normal até 35); CEA = 5,83 ng/mL (normal até 5,0). Ressonância magnética de pelve: volumosa massa sólido-cística na região anexial direita com realce heterogêneo ao meio de contraste, medindo 16,8 x 11,3 x 14,0 cm, com amplo contato com o corpo uterino na sua parede lateral direita, sem nítido plano de clivagem. Espessamento peritoneal associado a pequena ascite e alteração de sinal do ovário esquerdo. A laparotomia com salpingooforectomia direita revelou neoplasia maligna de natureza epitelial serosa, múltiplos implantes miliares em peritônio pélvico vesical, face anterior de retossigmoide, válvula ileocecal, ligamento falciforme, cápsula hepática e peritônio diafragmático supra-hepático e supra esplênico, além de implantes na grande curvatura gástrica e transição de estômago e primeira porção do duodeno. Frente aos achados da história, exame clínico e intraoperatório, qual é a conduta mais adequada?