Mulher de 47 anos, moradora de zona rural, foi submetida a substituição de valva mitral por prótese mecânica há 3 anos devido a valvopatia mitral reumática. Deu entrada no serviço de emergência referindo que estava bem até há aproximadamente 3 semanas, quando começou a apresentar dispneia progressiva aos esforços físicos que culminou em ortopnéia e dispneia paroxística noturna. Faz uso de propranolol 80mg/dia e marevan 5mg/dia. Não sabe o valor do último INR, mas refere que o médico lhe disse que "estava bom". Ao exame físico o médico plantonista observou taquipnéia, frequência cardíaca média 65 bpm, irregular, pressão arterial de 100/70 mmHg e estertores inspiratórios bilaterais. Ele não auscultou sopro cardíaco. A paciente pesa 72kg. Sem acesso à ecocardiografia, o médico plantonista realizou uma fluoroscopia. As figuras abaixo ilustram uma grafia da prótese valvar durante e cinefluoroscopia e o EGG.


Qual o diagnóstico mais provável?