Mulher de 55 anos, IMC 27, é submetida a cirurgia para correção de hérnia hiatal associada a doença antirrefluxo. A indicação da cirurgia foi sintomas recorrentes após suspensão da terapia clínica por diversas tentativas ao longo de 4 anos. Os exames pré-operatórios demonstravam: endoscopia com esofagite grau B de Los Angeles, pHmetria refluxo ácido anormal com indice DeMeester elevado e manometria com esficter esofageano com baixa pressão, sem alterações de motilidade do corpo esofágico. A cirurgia realizada há 10 dias foi uma válvula antirreflexo do tipo Nissen, por videolaparoscopia. Atualmente, a paciente queixa-se de dificuldade para deglutir dieta espessa e sólidos. Tolera dieta líquida e semipastosa. A paciente está bastante angustiada pois não consegue progredir a dieta devido a disfagia e sensação de "bolus" retroesternal durante essas refeições. Qual deve ser a conduta para essa paciente nesse momento?
Questão
CE - Seleção Unificada para Residência Médica do Estado do Ceará - SURCE
2023
Residência (Acesso Direto)
Mulher-55-anos-IMC-27138e12508c1
A
Regredir à dieta para líquida, aguardar nova tentativa de evolução da dieta, após alguns dias.
B
Realizar uma revisão cirúrgica por videolaparoscopia e retirar pontos do fechamento dos pilares.
C
Indicar dilatação pneumática endoscópica para alívio da tonicidade do esfíncter esofágico inferior.
D
Solicitar um manometria para estudo da causa da disfagia, motilidade esofágica e competência valvar.