Mulher de 58 anos é submetida à colectomia esquerda com anastomose primária e encaminhada à UTI. Antecedentes: hipertensão, diabetes mellitus, dislipidemia, bem controlados. Nega dispneia para subir até quatro lances de escada. Durante o intra-operatório (5 h), houve lesão de vasos mesentéricos, com hipotensão sustentada e necessidade de drogas vasoativas. A paciente chega à UTI no período da noite, extubada, com noradrenalina 0,15 mcg/Kg/min, PAM 75 mmHg, tempo de enchimento capilar 1 segundo. Consciente e orientada, referindo dor apenas na incisão cirúrgica. Recebeu 3500 mL de cristaloide e dois concentrados de hemácias. Apresentou diurese de 500 mL e perda sanguínea estimada de 600 mL. Exames da admissão: lactato 27 mg/dL, pH 7,38, BIC 18 mEq/L, Cr 1,5 mg/dL, Na⁺ 142 mEq/L, K⁺ 4,6 mEq/L,
4,2 mg/dL, troponina
0,2 mg/dL (VR < 0,014), Hb 8,5 g/dL.


Na manhã seguinte, a paciente está assintomática, em uso de cetamina 0,1 mg/Kg/h e dipirona de horário e morfina, se necessária. Sem outras queixas. Exame clínico: PAM 80 mmHg, FC 92 bpm sinusal, Tax 37,1ºC, FR 22 ipm, SpO₂ 94%. Recebe noradrenalina 0,08 mcg/Kg/min. Tempo de enchimento capilar de um segundo. Restante do exame normal. Exames laboratoriais: lactato 14 mg/dL, pH 7,41, BIC 23 mEq/L, Na⁺ 141 mEq/L, K⁺ 4,2 mEq/L,
4,7 mg/dL, troponina
1 mg/dL (VR < 0,014), Hb 8,8 g/dL. Eletrocardiograma sinusal, sem alterações.


As condutas mais adequadas nesse momento são: