Mulher, 60 anos de idade, refere epigastralgia há 2 anos, sem melhora com inibidor de bomba de prótons. Nega emagrecimento. Realizou ultrassonografia de abdome com diagnóstico de colelitíase. Foi submetida à colecistectomia laparoscópica eletiva em outro serviço há 40 dias. O laudo anatomopatológico da vesícula biliar mostrou adenocarcinoma moderadamente diferenciado em face hepática da vesícula, com invasão até a camada muscular própria externa, ducto cístico livre de acometimento neoplásico (estadiamento patológico pT2Nx). Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial, ex-tabagista (parou há 10 anos). Nega antecedentes familiares. Ao exame físico, apresentou bom estado geral, corada, hidratada, anictérica. Peso de 70 kg, altura de 1,49 m, IMC de 31,5 kg/m² Exame cardiopulmonar normal. Abdome globoso, flácido, indolor, cicatrizes de colecistectomia laparoscópica prévia sem hérnias.
• Exames laboratoriais:
Hb: 13,5 g/dL
Leucócitos: 4.900/mm³
Plaquetas: 304.000/mm³
Bilirrubinas totais: 0,5 mg/dL
Bilirrubina direta: 0,3 mg/dL
TGO/AST: 17 UI/dL
TGP/ALT: 18 UI/dL
Fosfatase alcalina: 104 U/mL
GGT: 78 U/mL
CA19-9: 24 UI/mL
Qual a melhor conduta para a paciente neste momento?