Mulher de 67 anos, comparece à consulta ambulatorial devido a diagnóstico recente de fibrilação atrial (FA), que foi identificada em exames pré-operatórios de cirurgia oftalmológica eletiva. Paciente é assintomática, sem queixas. É hipertensa, em uso de hidroclorotiazida 25mg/dia e enalapril 10mg/dia, há 5 anos. Sem histórico patológico adicional relevante. Ao exame, encontra-se em ótimo estado geral, PA 130/90mmHg, FC 92bpm, FR 18ipm. Pulsos cheios, embora de amplitude variável, simétricos e arrítmicos. Ausculta cardíaca com variação da fonese de B1, ritmo completamente irregular e presença de click mesossistólico. Restante do exame sem alterações. Traz alguns exames complementares solicitados pela equipe de avaliação pré-anestésica: Eletrocardiograma: ausência de onda P, presença de ondas f, complexo QRS estreito com intervalo R-R irregular. Ecocardiograma transtorácico (conclusão do laudo): presença de prolapso de cúspide anterior de valva mitral, gerando refluxo de grau discreto ao doppler. Câmaras cardíacas de tamanhos normais. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo 69%. Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos e avaliação das funções renal, hepática e tireoidiana sem alterações. Diante de tais informações, é CORRETO afirmar que: