Mulher de 68 anos comparece ao ambulatório queixando-se de incontinência urinária há 6 meses. Refere que a perda urinária ocorre a qualquer momento, obrigando-a a utilizar forro durante todo o dia e que esse problema está afetando a sua vida social. Relata noctúria e uso de forro durante a noite, que invariavelmente amanhece umedecido. Não relata perdas urinárias aos esforços e nega sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Ficou grávida 5 vezes, sendo 2 partos vaginais e 3 cesarianas. Faz uso de levotiroxina para tratamento de hipotireoidismo há 10 anos e hipoglicemiante oral para tratamento de diabetes mellitus há 15 anos. Relata também cirurgia de “levantamento de bexiga” há 8 anos. Exame físico revelou vulva e vagina atróficas e cistocele discreta (estádio I Ba da classificação POP-Q da Sociedade Internacional de Incontinência). Qual a principal hipótese diagnóstica desse caso e qual deve ser a conduta na primeira abordagem?
Questão
SP - Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE
2014
Residência (Acesso Direto)
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Mulher-68-anos148268c84cb
A
Bexiga neurogênica, sendo necessário realizar cateterismo intermitente.
B
Incontinência urinária por instabilidade do detrusor, sendo necessária a realização deuma uretrocistografia para o diagnóstico preciso.
C
Incontinência urinária por instabilidade do detrusor, sendo necessária a solicitação deexame de urina I e urocultura para excluir possível cistite.
D
Incontinência mista, sendo necessária a realização de estudo urodinâmico.
E
Incontinência mista, sendo necessária a introdução de anticolinérgicos para odiagnóstico preciso.