Fala, Estrategista!

Excelente questão para revisarmos os critérios diagnósticos de distúrbios obstrutivos e restritivos! Para chegarmos ao nosso diagnóstico, vamos analisar por partes, pessoal:

Primeiramente, vamos definir juntos o que é cada um desses parâmetros espirométricos?

• CVF (Capacidade Vital Forçada): Volume máximo de ar que um paciente pode expirar de forma forçada após uma inspiração máxima. Trata-se de uma medida importante na avaliação da função pulmonar, utilizada para diagnosticar e monitorar doenças pulmonares obstrutivas e restritivas.

• VEF1 (Volume Expiratório Forçado em um segundo): Refere-se ao volume de ar que pode ser expirado de forma forçada no primeiro segundo de uma expiração máxima após uma inspiração completa. O VEF1 é crucial para avaliar a presença de obstrução das vias aéreas e é frequentemente comparado com a CVF para calcular a relação VEF1/CVF, um indicador importante em doenças como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

No nosso caso, pessoal, notem como há redução dos parâmetros analisados, CVF e VEF1, mas há aumento da relação VEF1/CVF. Precisamos pensar em distúrbio restritivo aqui, pessoal!

Ora, a CVF é reduzida pela restrição pulmonar, o que limita a expansão pulmonar durante a inspiração e reduz, então, a quantidade de ar expirada após uma inspiração forçada; o VEF1 também é reduzido, mas em menor grau, o que inclusive usualmente aumenta a relação VEF1/CVF – como em nosso caso!

Para facilitar sua compreensão, Estrategista, vamos resumir isso tudo em uma tabela:

Vamos, então, às alternativas: