Mulher de 78 anos de idade, sem comorbidades conhecidas e com boa funcionalidade prévia, é admitida na unidade de emergência com história de que há quatro meses iniciou um quadro de cefaleia matinal, que vem ficando progressivamente mais intensa. Há três semanas, evoluiu com alteração comportamental e ontem teve episódio de convulsão tônico-clônico generalizada com duração de cinco minutos, sendo trazida à emergência por seus familiares. No momento, a paciente se encontra sonolenta e confusa, porém atende a comandos simples, apresentando anisocoria e paralisia do sexto par craniano bilateralmente. A pressão arterial é de 110x80mmHg, com frequência cardíaca de 67 bpm e saturação de oxigênio de 94% em ar ambiente. Os exames laboratoriais da admissão evidenciam apenas um sódio de 132mEq/L (VR: 136-145mEq/L), sem outras alterações. Ao revisar o prontuário, foi vista uma ressonância de crânio, solicitada ambulatorialmente para investigação da cefaleia, que foi realizada há 4 dias, cuja alteração pode ser vista na imagem a seguir: Além de iniciar o uso de anticonvulsivantes e solicitar avaliação de urgência da neurocirurgia, qual é a conduta imediata que deve ser feita neste momento?

