Mulher, 79 anos, raça branca, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial, ambas bem controladas, osteoartrose, tendo necessidade de tomar analgésicos e antiinflamatórios não esteroides de forma irregular e insuficiência renal crónica (IRC) de grau IV, chega ao consultório para avaliação pós cirúrgica. Relata ter sido submetida a cirurgia para correção de fratura de colo de fêmur após queda na residência ao levantar-se da cadeira, obtendo alta há 8 dias. Possui exames complementares, anteriores a cirurgia, que revelam: densitometria óssea com valor de DMO (Densidade Mineral Óssea) do colo do fémur igual a 0,485 g/cm2, e “score-T” de -3,1; radiografia de coluna dorso-lombar de perfil sem deformidades dos corpos vertebrais compatíveis com fraturas e exames laboratoriais: cálcio sérico = 4,75 mEq/L (4,25 – 5,25), fosfatase alcalina = 110 U/L (45 – 129), creatinina = 0,89 mg/dL (0,5 a 1,1 mg/dL), c-telopeptídeo ( CTX) = 12,0 ng/mL (1,04 – 10,1), propeptídeo procolágeno tipo 1 (P1NP) = 100,3 ng/mL (18,2 – 102,3) e vitamina D (25OH) = 18 ng/mL (30 – 80).
O plano terapêutico desta paciente, além da suspensão do uso de antiinflamatórios, deve ser: