Natália tem 6 anos de idade e procura a UBS acompanhada de sua mãe devido a tosse persistente e febre há quatro semanas associada a perda de peso. Refere ter recebido amoxicilina por 10 dias devido a pneumonia, porém não apresentou melhora da febre. O pediatra da UBS suspeitou de tuberculose, solicitou exame de PPD e três amostras de exame de escarro para pesquisa de tuberculose, além de radiografia de tórax atual e a radiografia de tórax do início do tratamento com amoxicilina. As vacinas de Natália estão em dia. A mãe nega que a filha tenha tido contato com algum adulto com tuberculose. De antecedentes pessoais relata que sua avó era asmática e faleceu há 8 meses. Hoje a criança retorna com seus exames e ao exame físico, Natália encontra-se febril, emagrecida, peso no percentil 3, ausculta cardíaca normal e ausculta pulmonar com estertores crepitantes e subcrepitantes à direita. A radiografia de tórax atual apresenta adenomegalia hilar e opacificação heterogênea em ápice direito e é semelhante à radiografia de antes do início da amoxicilina, as três amostras de exame de escarro (BAAR) resultaram negativas e o PPD resultou 10mm. Diante desse quadro podemos afirmar:
Questão
Órgão
1
Residência (Acesso Direto)
Natalia-tem-6-anos1951a2294d2
A
O diagnóstico de tuberculose é improvável pois os exames de escarro estão negativos.
B
Pelo fato de as crianças serem paucibacilíferas, o diagnóstico da tuberculose deve ser feito por meio de escores, contudo, essa paciente não preenche os critérios para iniciar o tratamento de tuberculose.
C
O escore calculado para Natália é de 30 portanto, o diagnóstico está afastado.
D
De acordo com o escore, Natália completa 45 pontos e o diagnóstico de tuberculose é muito provável, sendo indicado o tratamento que deve iniciar com rifampicina, isoniazida e pirazinamida.
E
Quando os exames de escarro são negativos é indicada a profilaxia com isoniazida para o tratamento de infecção latente de tuberculose.