Comentário: Bárbara D’Alegria

Estrategista,

para identificarmos o tipo de estudo epidemiológico, precisamos analisar quatro pontos: (1) tipo de dados utilizados, (2) Posição do pesquisador, (3) Estratégia de observação e (4) Direção do estudo. Nem sempre todos esses dados estarão disponíveis no enunciado, mas os que estiverem o ajudarão a identificar qual é o desenho epidemiológico.

Por exemplo, no enunciado acima, a banca informa de forma clara apenas como os pacientes foram divididos. Todos os demais dados (se é observacional ou experimental, se os dados são individuais ou agregados...), nós podemos inferir por meio do nosso conhecimento sobre o assunto – por exemplo, não seria ético expor indivíduos propositalmente ao sol para verificar se desenvolveriam câncer de pele, portanto, já podemos inferir que não é um estudo experimental e sim, observacional.

No entanto, mesmo que os dados não estejam completamente claros, a banca geralmente utiliza algum gatilho mental para que você identifique prontamente sobre qual desenho epidemiológico ela se refere. E foi justamente o que a banca do Hospital Santa Teresa fez no enunciado acima: sempre que o examinador informar que um determinado grupo de pacientes foi dividido segundo a presença ou a ausência do desfecho (isto é, foram divididos em casos e controles), você poderá marcar ‘estudo de caso-controle’ sem medo de ser feliz!

Veja que o grupo de pacientes foi dividido segundo a presença ou ausência de câncer de pele. O único tipo de estudo que permite a divisão pelo desfecho é o caso-controle. Portanto:

GABARITO: ALTERNATIVA A