GABARITO: ALTERNATIVA D

Vamos conhecer um pouco mais sobre a Curva Normal?

Em um estudo, espera-se que os valores observados na população adotem um padrão de distribuição típico, caracterizado por uma média centralizada (representante de maior parte dos indivíduos com estes valores) e os demais os valores (que são cada vez menos frequentes na população à medida em que se distanciam da média). Esta distribuição é também conhecida como distribuição normal, curva normal ou curva de Gauss e é uma das mais importantes na estatística. Seu gráfico tem aparência de sino, apresentando uma distribuição simétrica de frequências, a partir do conhecimento da média e do desvio-padrão.

A curva normal reproduz a distribuição de aspectos biológicos de uma população, tendendo a apresentar uma média espiculada cercada por valores que estão dispersos progressivamente, ou seja, que estão concentrados dentro de uma faixa de desvio-padrão fora da média. Deste modo, a curva normal desenha graficamente a probabilidade de um valor localizar-se dentro da população ou da amostra.

Os desvios-padrão mais utilizados englobam:

a média +1 desvio-padrão abrange 68,26% das observações;
a média +2 desvios-padrão inclui 95,44% das observações;
a média +3 desvios-padrão abrange quase todas as observações (99,73%).

A partir de quatro desvios-padrão (99,994%) já não acrescentamos muita diferença no total de observações.

Interpretação

A porcentagem de algum desvio-padrão significa que a probabilidade de uma observação assumir um valor entre dois pontos quaisquer é igual à área compreendida entre esses dois pontos, ou seja, quanto mais afastado do centro da curva normal, maior a área compreendida abaixo da curva. Exemplo: a dois desvios padrões, temos 95,44% dos valores compreendidos.

Podemos concluir que quanto maior a variação dos dados em relação à média, maior a probabilidade de encontrar o valor pesquisado abaixo da curva normal.

Sabendo de tudo isso, podemos proceder agora com o entendimento das alternativas.