Antes de analisar as alternativas, vamos entender a definição de estado de mal epiléptico. As crises epilépticas, classicamente, são autolimitadas e duram alguns poucos minutos, seguindo-se após, de um período confusional conhecido como pós ictal. Quando ocorre uma falha nos processos endógenos de cessação da crise ou quando há um fator desencadeante que estimula a atividade epiléptica, o processo deixa de ser autolimitado e passa a ser conhecido como estado de mal epiléptico (EME) ou status epilepticus.

Preste atenção para não confundir, estrategista!

Segundo a definição da International League Against Epilepsy (ILAE), a crise deve durar período igual ou superior a 5 minutos para a definição de EME. Alternativamente, o indivíduo pode apresentar uma crise epiléptica e mesmo antes de recuperar seu estado basal de consciência, apresenta um novo evento, o que também é descrito por alguns autores como EME. As principais causas dessa condição são listadas abaixo:

● Lesão cerebral aguda: trauma cranioencefálico, acidente vascular cerebral, hemorragia subaracnóidea, lesão cerebral por hipóxia.

● Má adesão medicamentosa aos fármacos antiepilépticos.

● Algumas medicações que diminuem limiar para crises, classicamente nas provas: bupropiona, imipenem, antidepressivos tricíclicos, quinolonas e lítio.

● Alterações metabólicas: hipoglicemia/hiperglicemia, uremia, hipocalcemia, hipomagnesemia, hiponatremia e sepse.

● Síndrome de abstinência, principalmente ao álcool e a benzodiazepínicos.