GABARITO: ALTERNATIVA B

O que o autor quer saber sobre: causas de oligoâmnio

Futuro R1, vamos relembrar que após a vigésima semana de gestação, o líquido amniótico advém principalmente da diurese fetal, associado a pequena quantidade de secreção pulmonar fetal.

A análise do líquido amniótico pode ser feita por meio da avaliação do maior bolsão (que é normal quando maior ou igual a 2 cm) ou do Índice de Líquido Amniótico (ILA) cujo valor de normalidade varia entre 8 e 18 cm. O líquido também pode estar aumentado (ILA entre 18 e 25cm) ou com o chamado polidrâmnio (ILA acima de 25 cm), comum em situações de malformações fetais não-renais e no diabetes mellitus gestacional.

Um dos principais pontos de importância da avaliação do ILA, é a identificação de sofrimento fetal crônico, cuja avaliação se dá pelo volume de liquido amniótico e pela redução da taxa de crescimento fetal, secundários a insuficiência placentária que priva o feto cronicamente de nutrientes. Primariamente, há uma resposta compensatória, a chamada centralização, que consiste em vasoconstrição periférica, privilegiando a perfusão dos órgãos nobres, como cérebro, coração e adrenais. Neste momento, identificamos a redução do líquido amniótico ocasionado pela menor perfusão renal no contexto de centralização.

Comentários: vamos analisar as alternativas: