Paciente de 25 anos comparece à UBS no início da tarde em consulta de acolhimento devido a uma queixa de cefaleia. Ao entrar na sala de triagem, a médica nota prontamente o cheiro de cigarro que acompanha o jovem e aproveita sua ida à unidade para uma sondagem sobre sua motivação para parar de fumar. O rapaz conta que é tabagista desde os 20 anos de idade, fuma 1 carteira por dia de “cigarro light” e já tentou abandonar o cigarro algumas vezes nos últimos 2 ou 3 anos, mas, atualmente, sente-se bem com seu hábito, pois considera que “ainda é muito novo para ter qualquer problema”. A profissional, insistente, busca uma explicação mais aprofundada sobre a compreensão do paciente em relação ao tabagismo, mas, subitamente, é interrompida pelo jovem, que diz de forma ríspida que “fumar é problema dele” e que não estava ali para ouvir sermão.
De acordo com a escala motivacional de Prochaska e DiClemente, o paciente encontra-se na fase de: