Paciente de 25 anos, estudante de medicina, solteiro, vai ao posto de saúde acompanhado dos pais, pois tem se sentido muito triste ultimamente. Diz que há 2 meses anda desanimado, dormindo muito, irritadiço, impulsivo e, por vezes, revela que já pensou em cometer suicídio anteriormente, pois não via muito sentido na vida. Seus pais o descrevem como “muito ativo”, já que dorme apenas 5 horas por noite, por vezes fala demais e com pressa. Algumas vezes, era inconsequente com seu dinheiro, fazendo compras voluptuosas de itens desnecessários, comprometendo suas finanças. Vez ou outra entrava em uma briga física com amigos por desentendimentos banais. Na história médica, tem doença renal crônica e hipotiroidismo irregularmente tratado. No histórico familiar, mãe com história de depressão recorrente e tio paterno com história de esquizofrenia. Você faz o diagnóstico de depressão, inicia o antidepressivo Paroxetina 20mg e solicita retorno em 14 dias. Os pais do paciente entram em contato 9 dias depois “desesperados”, pois o filho está “excitado”, agitado, falante, um pouco agressivo verbalmente e insone. Já não sabem mais o que fazer, pois ele mudou completamente seu comportamento nos últimos dias.
Qual é o provável diagnóstico e a melhor conduta a ser tomada?