Paciente de 32 anos, sexo feminino, diarista, procurou atendimento ambulatorial com queixa de cefaleia iniciada há um mês. Refere que os sintomas tiveram início cerca de cinco dias após uma queda em que bateu a cabeça. Conta que estava passeando com seu cão em via pública, quando desequilibrou-se e caiu. Após o evento, ela refere que ficou com tontura e náuseas, que já melhoraram. Não houve perda da consciência, confusão mental, vômitos ou qualquer alteração motora ou sensitiva. Ela ficou muito ansiosa com o ocorrido, procurou um serviço de emergência, onde foi avaliada. Realizou uma tomografia de crânio que não revelou anormalidades. Desde então, apresenta cefaleia diariamente, não pulsátil, de intensidade moderada, sem piora com esforço ou ao ficar em decúbito horizontal, e que não se associa a náuseas, vômitos, fotofobia ou fonofobia. Apresentando sintomas ansiosos e dificuldade para iniciar o sono. Há alívio parcial da dor com o uso de analgésicos. Não foram encontradas alterações ao exame físico, incluindo o neurológico, nessa paciente. Em relação a esse caso, a melhor conduta nesse momento é:
Questão
SP - Hospital São Camilo - HSCSP
2024
Residência (Acesso Direto)
Paciente-32-anos-sexo1759f3ee906
A
Tratamento profilático com amitriptilina.
B
Investigação complementar com ressonância magnética de crânio.
C
Tramadol a cada 8h, até alívio dos sintomas.
D
Evitar atividade física e afastamento do trabalho por 30 dias.