Paciente de 35 anos, sexualmente ativa, veio à Emergência por dor suprapúbica (intensidade 6/10), iniciada há 3 dias, sem irradiações. Informou nunca ter tido dor semelhante e negou febre, disúria e sintomas gastrointestinais. No momento, está menstruada. No histórico, constava ligadura tubária. Ao exame físico, os sinais vitais eram normais, e o abdômen, depressível e doloroso à palpação profunda em região suprapúbica, sem dor à descompressão, mas com dor à punho-percussão lombar à esquerda. O exame especular não indicava anormalidades, e o toque vaginal revelou o útero anteverso, com cerca de 10 cm, e doloroso à mobilização do colo uterino. Os anexos não apresentavam volume aumentado. A urina para o exame foi coletada por sondagem vesical e mostrou hemoglobina 3+ e leucócitos 1+. O exame ultrassonográfico à beira do leito não evidenciou hidronefrose. Diante do quadro clínico, qual a hipótese diagnóstica mais provável e qual a conduta mais ademais adequada?
Questão
RS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA)
2021
Residência (Acesso Direto)
Paciente-35-anos1501fd76fd9
ANULADA
A
Doença inflamatória pélvica - Iniciar uso de metronidazol e doxiciclina.
B
Endometriose - Prescrever anti-inflamatório não esteroidal por via oral.
C
Cistite - Não solicitar urocultura e iniciar o uso de nitrofurantoína por 7 dias.
D
Pielonefrite - Solicitar urocultura e iniciar uso de antibiótico por via oral até o resultado da urocultura.