Paciente de 40 anos procurou a Emergência por apresentar um ferida na perna (imagem abaixo), que vinha com aumento progressivo há 2 meses. Informou ser portador de artrite reumatoide há 3 anos e manter bom controle da doença com o uso de imunomoduladores sistêmicos, sem outras comorbidades. Referiu-se que a lesão, localizada na região pré-tibial, começara como uma “espinha que se abriu e virou ferida”, com crescimento centrifugo e dor intensa no local. Ao exame físico, a temperatura axilar era de 36,5°, a pressão arterial de 110/70 mmHg, a frequência cardíaca de 70 bpm e a frequência respiratória de 20 mpm. Encontrava-se em bom estado geral, lúcido, orientado e coerente, com mucosas úmidas e coradas. As extremidades estavam aquecidas, e os pulsos periféricos, palpáveis. Ao exame dermatológico, observou-se úlcera de bordas violáceas, subminadas (mais largas na profundidade do que na superfície) e descoladas, envolvida por discreto halo eritematoso e centro granuloso com restos necróticos, medindo 10 cm em seu maior diâmetro.


Qual o diagnóstico mais provável e qual a abordagem terapêutica inicial adequada?