Paciente de 41 anos, com quadro de diabetes prévio à gestação sem tratamento adequado, agora consulta na emergência da maternidade do HMTJ com quadro de amenorreia de 29 semanas com queixa de tonteira e sangramento vaginal de inicio há 2 dias. Ao exame obstétrico da admissão: hipocorada ++/4, sem edemas, afebril, FC = 74 bpm, FR = 22 irpm, PA = 100 x 60 mmHg, pesquisa de Giordano negativa, útero fita de 26 cm, BCF + 120 bpm. Ao exame de toque: colo posterior e impérvio, com sangramento leve e escuro sendo evidenciado. Foi internada e solicitados exames que evidenciaram: glicemia de 456 mg/dl, ph 7,26; bicarbonato 9,8 m£g/L e potássio de 3,8 m£g/L. USG com Doppler da artéria cerebral média normal e diástole reversa da artéria umbilical associada a perfil biofísico fetal de 4 em 10, ascite fetal, derrame pleural e peso abaixo do percentil 10 para idade gestacional de 29 semanas e oligodramnia acentuada. A melhor conduta obstétrica para o caso incluirá:
Questão
MG - Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus - HMTJ
2012
Residência (Acesso Direto)
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Paciente-41-anos-com164e0c5386c
A
Aguardar corticoterapia a ser prescrita com cardiotocografia diária, perfil biofísico fetal e estabilização do quadro clínico
B
Indução do parto com misoprostol com prescrição de corticoterapia e esquema de insulinoterapia subcutânea
C
Iniciar corticoterapia, solicitar novo exame de USG com Doppler em 48 horas, cardiotocografia diária e após indução do parto com misoprostol, além de prescrição de insulina venosa
D
Insulinoterapia e estabilização dos níveis glicêmicos, USG com Doppler obstétrico, estudando ducto venoso, corticoterapia e após interrupção de gestação por cesariana