Paciente de 46 anos procura seu médico de família e comunidade (MFC). O paciente tem antecedentes pessoais de hipertensão arterial sistêmica (controlada com medicamentos) e de gota. Apresentou quadro de epilepsia dos 2 aos 15 anos de idade, com a última crise convulsiva aos 12 anos. Está em tratamento de úlcera gástrica, diagnosticada há 1 semana. Faz uso crônico de losartana (100 mg ao dia), alopurinol (300 mg ao dia) e em uso recente de claritromicina, amoxicilina e omeprazol. É tabagista desde os 18 anos de idade. Fuma cerca de 20 cigarros ao dia. Fuma o primeiro cigarro 20 minutos após acordar, pela manhã. Tem sintomas de fissura quando fica mais de 2 horas sem fumar. Não tem queixas respiratórias. Nega uso de bebidas alcoólicas. O paciente informa que, devido à crise gerada pela pandemia de Covid-19, foi demitido há 6 meses e não conseguiu outro emprego, até o momento. Também está passando por dificuldades no relacionamento com a esposa. Há cerca de 2 meses vem apresentando sintomas de tristeza, anedonia, dificuldades de sono e ganho de peso. Durante a entrevista o MFC diagnosticou um episódio depressivo maior e a pontuação de Fagerstrom foi 8. Também relata que deseja cessar o tabagismo. O exame físico do paciente não mostrou qualquer alteração importante. Diante do quadro, o MFC decide iniciar intervenção psicoterapêutica e tratamento farmacológico com mais de uma droga.
A prescrição mais indicada para este quadro seria: