Paciente, 54 anos de idade, sexo masculino, ex-tabagista (cessou há 15 anos), diabético há 10 anos, com sobrepeso, trabalha como operador de máquina em indústria de alimentos. Ao receber o diagnóstico de diabetes, iniciou uso de metformina 850 mg no café da manhã e no almoço e assim se manteve. À época, foi feita uma rápida recomendação de mudança alimentar, a qual o paciente não aderiu (consulta 1). Aproximadamente há 5 anos, buscou novo atendimento (consulta 2), por ter iniciado sintomatologia de polidipsia, polifagia e emagrecimento. Os exames revelaram HbA1C 10,1% e Glicemia de Jejum 216 mg/dL. O médico recomendou aumento da metformina para 3 vezes ao dia e acrescentou gliclazida 30 mg no café da manhã e no almoço. Novamente, foi feita uma breve recomendação de mudança de estilo de vida, também não factível ao paciente. Hoje (consulta 3), ao atender este paciente, na Atenção Primária à Saúde, ele traz bioquímica sérica com HbA1c 9,8% e Glicemia de Jejum 185 mg/dL. Acerca da conduta adotada na consulta
Questão
GO - Processo Seletivo unificado - PSU GO
2024
Residência (Acesso Direto)
Paciente-54-anos-idade168d9bde7a5
A
2, foi incompleta, visto que é recomendado iniciar insulinoterapia bedtime em pacientes sintomáticos com HbA1C maior ou igual à 10%, contexto em que sulfonilureias são contra-indicadas.
B
1, foi completa, considerando que foi recomendado mudança de estilo de vida após primeira falha no tratamento medicamentoso.
C
3, deverá contemplar a prescrição de insulina NPH bedtime, na dose de 0,1 a 0,2 mg/kg, e sulfonilureia deverá ser suspensa.
D
3, deverá contemplar a prescrição de insulina NPH bedtime, aproximadamente 10 a 14 UI antes de deitar, além de encaminhamento ao nutricionista.