Paciente de 60 anos, masculino, foi encaminhado da UBS para um hospital terciário para investigação de falta de ar de início há 4 meses, que piorava com esforços. Inicialmente, ainda conseguia trabalhar, porém, atualmente, não consegue tomar banho sozinho pelo cansaço. Relata que os sintomas são piores à noite, em especial, após deitar, chegando a acordar de madrugada várias vezes, além de ter buscado atendimento na UPA algumas vezes no período. Comparece à consulta em uso de enalapril, carvedilol e espironolactona. Histórico de hipertensão arterial, dislipidemia e tabagista 30 maços/ano. No momento da consulta, encontra-se acordado, consciente, conversando, eupneico em ar ambiente, PA 100x60 mmHg, FC 68 bpm, FR 18 irpm, SpO₂ 93% em ar ambiente. Ausculta pulmonar com crepitações finas e esparsas, em ambas as bases. Abdome flácido. Edema +/4+ em membros inferiores com cacifo positivo. Trouxe ecocardiograma evidenciando fração de ejeção de 36%, com hipocinesia difusa, disfunção diastólica grave.
Visando maior benefício de sobrevida nesse perfil de paciente, assinale a melhor medicação a ser associada.