Paciente de 87 anos foi vítima de acidente automobilístico em rodovia de alta energia cinética. É transferido ao centro de trauma mais próximo por equipe de resgate avançado. Durante o transporte apresentou sinais clínicos de choque e recebeu 1000ml de ringer lactato aquecido e 1g de ácido tranexâmico. Foi admitido em prancha rígida, com colar cervical, acesso venoso periférico calibroso, sonda vesical de demora e máscara de oxigênio com fluxo de 10l/min. Sinais vitais da admissão: Frequência cardíaca: 60 bpm Pressão arterial: 70 x 30 mmHg Frequência respiratória: 33 ipm Saturação periférica de oxigênio: 98% Temperatura axilar: 35,3°C. Atendimento primário: A – Via aérea pérvia, com colar cervical adequado; B – Expansibilidade torácica simétrica, ausência de hematomas ou crepitações. Som claropulmonar à percussão. Murmúrio presente bilateral sem ruídos adventícios. FR: 33ipm. Saturação de oxigênio: 98% com máscara a 10l/min; C – Hipotenso. Normocardico. Extremidades frias, mal perfundidas, com pulsos filiformes. Descorado. Desidratado. Bulhas arrítmicas, normofonéticas, sem sopros audíveis. Ausência de estase jugular. Diurese de 5ml/h até então; D – Pupilas isocóricas, fotorreagentes, sem déficits focais. Abertura ocular ao chamado, obedece a comandos verbais, ansioso e confuso; E – Hipotérmico, em prancha rígida e com manta térmica. Sem outras lesões ameaçadoras à vida aparente. Sem alergias. Em uso regular de carvedilol, furosemida, espironolactona, ácido 9cetilsalicílico, rosuvastatina e warfarina devido à insuficiência cardíaca e fibrilação atrial. Última refeição há 2 horas. Houve grande deformidade dos veículos envolvidos com óbito no local. Notado na avaliação secundária grande lesão de couro cabeludo sem sangramento ativo. Dor abdominal importante à palpação difusa, sem sinais de irritação peritoneal. Pelve fechada. Sem lesões aparentes de ossos longos. Solicitadas radiografias de tórax e pelve (abaixo): Assinale a correta.

