Paciente F.S, 62 anos, Tabagista 30 maços/ano, Diabética há 10 anos e Hipertensa há 5 anos, sem controle de tratamento rigoroso atual, apresentou a cerca de 4 horas um quadro de súbita hemaperesia a direita, fascio-braquio-crural, acompanhada de afasia de expressão. Chega a emergência hemodinamicamente estável, com Glasgow 15. O médico faz o atendimento e constata que pelos sintomas deve tratar-se de uma alteração de ramo superior da artéria cerebral média a esquerda (paciente destra), um dos mais comuns Acidente Vascular Encefálico (AVC). Antes mesmo de qualquer exame complementar, o mesmo exclama a família "foi uma isquemia no cérebro". Solicita exames, entre eles uma TC de Crânio sem contraste e um Eletrocardiograma (ECG) (figura), o qual estão demonstrados abaixo. É de conhecimento geral que a Fibrilação Atrial é uma das etiologias que deve ser afastada quando o paciente apresentou um AVC ou Acidente Isquêmico Transitório (AIT). Em casos destes pacientes, a anticoagulação pode ser uma alternativa, especialmente em pacientes crônicos. Qual o melhor momento pós AVC para o início da anticoagulação na paciente citada?

