GABARITO: ALTERNATIVA A.

Helicobacter pylori é um bastonete gram-negativo, espiralado e flagelado, que infecta o estômago de mais da metade da população mundial! Embora a grande maioria das pessoas infectadas por essa bactéria tenham apenas uma gastrite superficial leve, algumas irão apresentar complicações importantes, como a úlcera péptica, adenocarcinoma gástrico e linfoma MALT. Por isso, não está indicada a erradicação da bactéria em toda a população de infectados, apenas em pacientes em que estima que haja maior risco, ou nos quais uma complicação já tenha se apresentado.

Nesse sentido, os consensos costumam dividir as indicações de pesquisa e tratamento dessa bactéria como: 1 - ABSOLUTAS (obrigatórias), que são as situações em que já há lesão grave associada à infecção, como úlcera péptica, linfoma MALT e adenocarcinoma gástrico. 2 – RELATIVAS, que são situações em que se acredita que há algum benefício do tratamento da bactéria para evitar um risco apenas potencial de complicações. Neste caso, a erradicação é recomendável, devendo-se discutir com o paciente e individualizar cos casos. São exemplos de indicações relativas: parentes de primeiro grau de casos de adenocarcinoma gástrico, dispepsia crônica, anemia ferropriva de origem indeterminada, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e necessidade de uso crônico de AAS e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

Vamos avaliar as assertivas, buscando uma opção que traga uma indicação absoluta (mandatória) de erradicação: