Paciente VSD, 18 anos, G1, idade gestacional de 35 semanas e 2 dias, apresenta diagnóstico de pré-eclâmpsia, em uso de anti-hipertensivos orais com bom controle pressórico. Vem ao PA da Maternidade com queixa de diminuição da movimentação fetal há 3 dias, ausência de percepção de movimentos fetais há 6 horas. Ao exame: PA: 130x85 mmHg, pulso: 79 bpm, Sat.O2: 99%, T: 36,7 °C. Bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, anictérica, acianótica. AU: 31 cm, BCF:126 bpm, movimentos fetais não observados durante o exame. Feto: situação longitudinal, dorso à esquerda, cefálico, alto e móvel. Você solicita exame de cardiotocografia que foi laudada como categoria II (linha de base: 128 bpm, variabilidade diminuída, ausência de acelerações transitórias e ausência de desacelerações). A paciente é, então, internada e submetida a ultrassonografia obstétrica com dopplervelocimetria, que apresentou como laudo: feto único, longitudinal, dorso à esquerda, cefálico. Placenta anterior, grau 3 de Grannum. ILA: 51 mm. Peso fetal: 1902 g(p3). Doppler de artérias uterinas com IP acima do p95 para idade gestacional (IG) e presença de incisura protodiastólica bilateralmente. Doppler de artérias umbilicais com IP acima do p95 para IG e presença de onda diastólica reversa. Doppler de artéria cerebral média com IP abaixo do p5 para IG. Relação umbílico/cerebral: 1,26.
Com relação ao caso clínico acima, qual deve ser a conduta terapêutica correta?