Paciente feminina de 37 anos vem em consulta de retorno. Ela havia procurado atendimento inicialmente por queixa de tosse seca persistente e dispneia progressiva até para andar no plano, sendo que em alguns dias tinha até que parar para andar dois quarteirões. Referia que os sintomas pioravam com mudança de tempo, contato com poeiras e pelos de animais e que algumas noites percebia um chiado no peito. Já tinha ido algumas vezes a pronto atendimentos nos últimos meses por conta de falta de ar. Na ocasião da primeira consulta, foi feita a hipótese de asma, solicitada espirometria e iniciado tratamento com formoterol-budesonida 12/400 mcg 12/12h. A paciente retorna hoje referindo melhora importante dos sintomas, mantendo sintomas noturnos e necessidade de medicação de resgate pelo menos 1 a 2 vezes por semana. Seu score no Asthma Control Test (ACT) é de 18 de 25. Não teve mais buscas ao pronto-socorro. Está utilizando regularmente a medicação inalatória prescrita, refere coriza e prurido nasal persistentes e importantes, pirose e regurgitação a depender da alimentação. Tirou tapetes e cortinas de casa, mas mantém exposição ao cachorro da vizinha, que entra na sua casa regularmente. Nega história de asma na infância. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, corada, hidratada, IMC 33 kg/m². Exame cardiovascular sem alterações, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes bilateralmente e tempo expiratório aumentado, com raros sibilos expiratórios. SpO₂ em ar ambiente de 96%, frequência respiratória de 16 ipm. Traz espirometria mostrando distúrbio ventilatório obstrutivo leve com resposta ao broncodilatador, hemograma com eosinófilos de 350/mcL (4%) e IgE total de 200 UI/mL.
Assinale a alternativa que corresponde à melhor classificação de gravidade e conduta nesse momento.