Paciente feminina, 42 anos, com histórico de asma desde a infância, é acompanhada regularmente na unidade básica de saúde. Ela faz uso de budesonida/formoterol em dose baixa como terapia de manutenção, utilizando a medicação duas vezes ao dia. Refere que nos últimos três meses tem tido três episódios de despertares noturnos por mês devido à falta de ar e sibilos, além de ter precisado usar seu inalador de alívio (salbutamol) quatro vezes por semana durante o dia. Relata que, apesar de seguir as orientações médicas e evitar os desencadeantes conhecidos, ainda sente limitação para realizar atividades físicas, como caminhar longas distâncias. Não teve exacerbações graves que necessitaram de atendimento de emergência nos últimos 12 meses. No entanto, sente que sua qualidade de vida está prejudicada pela doença. Com base nas diretrizes do GINA (Global Initiative for Asthma) 2023, qual é o ajuste terapêutico mais apropriado para essa paciente?
Questão
PR - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba - SMS
2025
Residência (Acesso Direto)
Paciente-feminina-42148b1c0a7b8
A
- Aumentar a dose de budesonida/formoterol para uma dose média, mantendo o esquema de administração.
B
Acrescentar montelucaste à terapia atual e manter a dose baixa de budesonida/formoterol.
C
Trocar budesonida/formoterol por corticoide inalatório de dose alta em combinação com broncodilatador de longa duração (LABA).
D
Manter a dose atual de budesonida/formoterol e aumentar a frequência de uso do salbutamol.