Paciente masculino, 64 anos, com diagnóstico prévio de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC de etiologia tabágica, é admitido no Pronto Atendimento por quadro de tosse produtiva e dispneia em repouso. Sua avaliação inicial na sala de emergência mostra agitação psicomotora, frequência respiratória 28 mrpm, frequência cardíaca 96 bpm, pressão arterial 150x90 mmHg, saturação arterial de O2 na oximetria 89%, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído globalmente, presença de sibilos expiratório difusos, estertores bolhosos bilaterais e presença de tiragem supraclavicular. São iniciadas medidas para tratamento de exacerbação aguda do DPOC e após 30 minutos o paciente encontra-se oscilando períodos de agitação e sonolência, mantem taquipneia e taquicardia, ausculta pulmonar ainda com sibilos difusos e presença de tiragem supraclavicular e intercostal, saturação arterial de O2 92% com cateter nasal a 2 L/min, gasometria arterial coletada neste momento mostra pH 7,21, PaCO2 70 mmHg, PaO2 62 mmHg, HCO3 29,5 mEq/L, saturação 92%. Qual o diagnóstico e a conduta neste momento?
Questão
PR - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba - SMS
2018
Residência (Acesso Direto)
Paciente-masculino-64158f79198ea
A
Paciente com quadro de insuficiência respiratória aguda hipercápnica associada a alteração de consciência. Proceder com sedação, intubação orotraqueal e ventilação mecânica.
B
Paciente com quadro de insuficiência respiratória aguda hipercápnica associada a alteração de consciência. Administrar ansiolítico para controle de agitação psicomotora e iniciar ventilação não invasiva.
C
Paciente com quadro de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica associada a alteração de consciência. Como a saturação e a PaO2 estão adequadas, manter medidas para broncoespasmo até melhora clínica.
D
Paciente com quadro de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica associada a alteração de consciência. Iniciar ventilação não invasiva para melhor controle de broncoespasmo e da hipercapnia.