Paciente masculino, 70 anos, com diagnóstico prévio de DPOC, evoluindo com dispneia intensa e tosse seca após exposição a queimadas na vizinhança há cerca de 48h. Deu entrada na emergência taquidispneico, alerta, lúcido, com retração da fúrcula esternal e ausculta respiratória com roncos e sibilos difusos bilaterais. Normotenso. FC: 101bpm. SpO₂: 87%. A radiografia de tórax exibia hiperinsuflação bilateral. Após otimização da terapia broncodilatadora, corticoterapia, oxigenioterapia com FiO₂ de 40% e sessão de 30 minutos de ventilação não invasiva bem adaptada, o paciente permanecia sem melhora clínica e a gasometria arterial mostrava pH: 7,24 PaCO₂: 70 mmHg PaO₂: 60 mmHg SaO₂: 90% HCO₃: 23 mEq/L Excesso de Base: 0. Neste momento, a abordagem terapêutica mais apropriada seria:
Questão
CE - Seleção Unificada para Residência Médica do Estado do Ceará - SURCE
2021
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
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Paciente-masculino-701171a4db6a9
A
Manter a ventilação não invasiva e reduzir a FiO₂
B
Prolongar a ventilação não invasiva e aumentar a FiO₂.
C
Instituir a ventilação mecânica invasiva e manter a FiO₂.
D
Instalar a oxigenioterapia nasal de alto fluxo e manter a FiO₂.