Paciente muito idoso, 88 anos, residente em Colatina/ES. Possui diagnóstico de doença de Alzheimer provável em fase avançada, FAST 7F, em seguimento regular no ambulatório de Geriatria. Faz uso Memantina 20mg/dia, Metoprolol 50mg/dia e Rosuvastatina 10mg/dia. Há aproximadamente duas semanas, a filha, principal cuidadora, vem observando maior agitação do paciente, principalmente no período noturno. Sem consultar o médico assistente, resolveu administrar Clonazepam 2mg (1 comprimido) pela noite para controle comportamental. Não houve resposta satisfatória. Decidiu então levá-lo ao médico de sua confiança, onde exame físico detalhado evidenciou paciente com múltiplas contraturas em grandes articulações, gastrostomia em bom aspecto e presença de lesão sacral compatível com úlcera de pressão grau 2 e lesão trocantérica esquerda compatível com úlcera de pressão grau 3. Ao observar a presença das lesões, a filha demonstra surpresa e chora bastante, afirmando que apenas havia observado pequena vermelhidão local e que as feridas não estavam assim no dia anterior. Sempre foi muito cuidadosa com a pai e que tal situação muito a entristecia.
Em relação ao caso apresentado, é possível afirmar: