Paciente do sexo feminino, 40 anos de idade, chega ao psiquiatra alegando que seu vizinho começou a hostilizá-la, provocando-a ao andar e mover os móveis durante a noite em casa. Ela alega que o vizinho tem vigiado o comportamento dela de modo muito ostensivo. Segundo a filha da paciente, o vizinho e sua mãe sempre conviveram de forma cordial, respeitosa e cooperativa e que não observou nenhuma alteração no comportamento dele. Informa que a mãe sempre foi bastante sistemática, mas que não tinha apresentado nada parecido com essas queixas, antes. Ao exame do estado mental, a única alteração observada é a convicção em relação à mudança de comportamento do vizinho.
Qual é o diagnóstico mais provável?