Paciente do sexo feminino, de 23 anos, foi encaminhada para serviço ambulatorial especializado após ter sido estabilizada em atendimento de urgência em internação ocasionada por fraqueza generalizada e lipotimia. Durante a avaliação clínica na urgência, foi constatado que a paciente apresentava hipertrofia de glândulas parótidas, dentes em regular estado de conservação e sinal de Russel nas mãos. Na consulta ambulatorial, foi verificado que a paciente atendia aos critérios do diagnóstico de bulimia nervosa, por apresentar episódios recorrentes de compulsão alimentar, seguidos de comportamentos compensatórios e inapropriados para evitar o ganho de peso (no caso, autoindução de vômitos). Como proposta terapêutica não farmacológica, foi planejada a terapia cognitiva comportamental, em 20 sessões em grupo, durante 5 meses.
Em relação à proposta de terapêutica farmacológica para essa paciente, é correto afirmar que,