Paciente, sexo feminino, 35 anos, advogada, é trazida ao pronto socorro por com cefaleia de forte intensidade há cerca de 24 horas, que não está melhorando com os analgésicos comuns. A dor é unilateral à direita, pulsátil, acompanhada de náuseas, foto e fonofobia. Antes da dor, apresentou turvação visual no hemicampo direito com "pontos luminosos". Refere que tem cefaleia desde à adolescência com crises de cefaleia unilateral que ocorrem tanto à direita quanto à esquerda, mas que costumam ceder com analgésicos e repouso. Ocasionalmente, a dor fica forte e precisa ir ao hospital. História familiar positiva para cefaleia (pais, irmã e tia). Nega comorbidades, nega febre ou qualquer outro sintoma. Ao exame físico, estava lúcida, orientada, exame clínico neurológico sem alterações, pressão arterial = 120x80 mmHg, frequência cardíaca 95 bpm e temperatura axilar = 36°C. Foi submetida ao exame de fundo de olho, não sendo observadas alterações. Qual o melhor diagnóstico do tipo de cefaleia da paciente?
Questão
MG - Universidade Federal de Uberlândia - UFU (Hospital de Clínicas de Uberlândia - HCU)
2018
Residência (Acesso Direto)
Paciente-sexo-feminino15762292651
A
Enxaqueca sem aura.
B
Enxaqueca com aura.
C
Hemicrânia paroxística.
D
Cefaleia em salvas.