Questão
AM - Comissão Estadual de Residência Médica do Amazonas - CERMAM
2025
Residência (Acesso Direto)
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
Paciente-sexo-feminino1644109ea91
Paciente do sexo feminino, diabética, 72 anos de idade, é encaminhada de hospital do Interior do Estado para melhor suporte clínico e conduta especializada. A paciente iniciou quadro de dor tipo cólica em hipocôndrio direito, progressiva, irradiada para o dorso, associada a vômitos, iniciada após alimentação rica em gordura, há 6 dias sendo internada para tratamento clínico com analgesia e antibióticos. No entanto, evoluiu de forma insatisfatória, com queda do estado geral, persistência da dor e vômitos e início de febre, sendo solicitada sua transferência para Manaus. À admissão, a paciente se apresentava em regular estado geral, sonolenta, anictérica, taquicárdica, levemente taquipneica e hipotensa, com abdome algo distendido onde se palpa massa dolorosa em hipocôndrio direito. Leucograma: 18.000 com desvio à esquerda, uréia: 68mg/dl, creatinina 2.0mg/dl, TAP: 60%. A ultrassonografia evidenciou vesícula biliar distendida de paredes espessadas com infiltração de gás, com conteúdo espesso com debris, contendo cálculos e presença de nível hidroaéreo no seu interior. Sobre o caso acima, assinale a alternativa INCORRETA:
A
A colecistostomia percutânea transhepática guiada por USG é opção terapêutica adequada neste momento.
B
O caso pode ser classificado como Tokyo III, estando indicada a compensação clínica em UTI antes e após o controle do foco séptico.
C
Caso o tratamento não operatório seja efetivo no controle do foco séptico, a colecistectomia deve ser postergada após um período de 6 semanas.
D
Devido ao risco iminente de perfuração da vesícula, podemos afirmar que não haverá melhora das repercussões sistêmicas sem colecistectomia urgente para este caso.