Paciente de sexo masculino, branco, com 44 anos, hipertenso, diabético, com doença renal crônica estágio IIIB e insuficiência cardíaca não isquêmica com fração de ejeção 30%, vem para primeira consulta ambulatorial após alta hospitalar, relatando queixa de ortopneia e dispneia em classe funcional NYHA III. Ao exame físico, constatou-se o seguinte: ritmo cardíaco irregular, 2T, com discreto sopro sistólico de regurgitação mitral; PA 130 x 80 mmHg; FC 78 bpm; ausculta pulmonar com creptos em bases; turgência jugular e refluxo hepatojugular presentes; membros inferiores com edema discreto. Está em uso dos seguintes medicamentos: Bisoprolol 10 mg; Sacubitril-Valsartan 97/103 mg 12/12 horas; Espironolactona 25 mg; Dapagliflozina 10 mg; Furosemida 80 mg 3 vezes ao dia; Atorvastatina 40 mg; Insulina NPH 20 unidades pela manhã e 10 unidades à noite. Foi realizado ECG que evidenciou ritmo de fibrilação atrial, com bloqueio de ramo direito e QRS de 140 ms. Em relação à otimização da terapia para insuficiência cardíaca, está indicado, para esse paciente,
Questão
RN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (Hospital Universitário Onofre Lopes - HUOL)
2022
Residência (Acesso Direto)
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Paciente-sexo14909da147a
A
adição de ivabradina com dose titulada para manter frequência cardíaca abaixo de 70 bpm.
B
associação com clortalidona para controle de congestão.
C
terapia de ressincronização cardíaca com marcapasso multissítio.
D
reposição de ferro por via oral se ferritina menor que 100 mg/dL ou saturação de transferrina menor que 20%.