GABARITO: ALTERNATIVA A

A migrânea (enxaqueca) é o segundo tipo mais frequente de cefaleia encontrado na prática clínica (o primeiro é a cefaleia do tipo tensão). Caracteriza-se por crises recorrentes de cefaleia que obedecem a um padrão pré-estabelecido nos critérios diagnósticos da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3):

A. Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios B a D;

B. Dor com duração de 4-72h na ausência de tratamento adequado;

C: Pelo menos 2 dos seguintes:

dor unilateral,

caráter pulsátil,

moderada a intensa,

piora com atividade física ou causa aversão a ela; D: presença de pelo menos um de:

náuseas e/ou vômitos, foto e fonofobia;

E: sem outra explicação melhor para a dor (sem sinais de alerta: cefaleia súbita, início após os 50 anos, alteração no exame neurológico, paciente que desperta por causa da dor, paciente com

neoplasia, imunossupressão ou uso de anticoagulantes, etc). O tratamento das crises de migrânea é dividido em tratamento das crises e profilaxia. A questão aborda especificamente o

tratamento das crises, cujas opções são:

● Analgésicos simples;

● Anti-inflamatórios;

● Corticoide (apenas para prolongar o efeito do analgésico);

● Ergotamínicos;

● Triptanos;

● Neurolépticos podem ser usados em casos refratários. Como primeira opção, os triptanos apresentam maior eficácia e menos efeitos colaterais.