GABARITO: ALTERNATIVA D

O que o examinador quer saber: sobre o diagnóstico e conduta na doença hemolítica perinatal ( DHPN)

Uma vez que a gestante foi aloimunizada e os títulos de anticorpos são ≥ 1:16, há um risco maior do feto desenvolver DHPN, assim, ela deve ser encaminhada para o pré-natal de alto risco e realizar avaliação indireta da anemia fetal. Essa avaliação é feita por meio da ultrassonografia obstétrica com Doppler e medida do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-ACM) a cada 1 a 2 semanas.

A velocidade máxima da artéria cerebral média aumenta com a idade gestacional e tem correlação inversa com os níveis de hemoglobina e hematócrito, isto é, quanto maior o PVS-ACM, menores os níveis de hemoglobina e hematócrito e maior a chance de anemia. Sendo assim, quando o PVS-ACM está acima de 1,5 múltiplos da mediana (MoM) ou acima de 1,5 desvios-padrão, considera-se que o feto apresenta anemia fetal grave e a gestante deve fazer cordocentese para avaliar a hemoglobina fetal e ver a necessidade de transfusão fetal intraútero. A transfusão intrauterina é indicada entre 18 a 35 semanas.

Comentários:

O parâmetro Dopplervelocimétrico para avaliar anemia fetal é o pico de velocidade sistólica (velocidade sistólica máxima) da artéria cerebral média. Portanto, está correta a alternativa “D”.