Há uma tendência atual de priorizar a implementação de ações no âmbito da atenção especializada que contribuam para um aprimoramento do pré-natal, do parto e do puerpério, já que a Atenção Primária da Saúde (APS) tem se mostrado insuficiente.

O fundamento da PNAISM é de que a saúde da mulher limita-se à saúde materna ou à ausência de enfermidade associada ao processo de reprodução biológica, pois a Constituição Federal protege especialmente a infância e a maternidade.

A PNAISM tem como fundamento a concepção de que as mulheres têm necessidades que extrapolam o momento da gestação e do parto, o que demanda ações que lhes proporcionem a melhoria das condições de saúde em todos os ciclos de vida.

Ações públicas de atenção à saúde da mulher no Brasil tiveram início em 2010, com foco em educação, prevenção, diagnóstico precoce de doenças do aparelho reprodutor, tratamento e orientações no planejamento familiar.