Questão
GO - Secretaria de Estado da Saúde de Goiás - SES GO
2021
Residência (Acesso Direto)
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Por causa do isolamento que o retroperitônio (RP) fornece, os tumores podem crescer até dimensões consideráveis sem detecção ou sintomas. Independentemente de a massa ser identificada por detecção incidental em exames de imagem de rotina para outras causas ou pelos sintomas do paciente, é importante compreender as próximas etapas mais apropriadas na avaliação. Quase exclusivamente, a tomografia computadorizada (TC) do tórax, abdômen e pelve representa a modalidade de imagem inicial ideal para caracterizar massas que ocorrem dentro do RP.

A TC na avaliação de massas de RP,
 
A
permite o detalhamento da lesão por meio da demonstração de tamanho, densidade interna, presença de calcificações, relação com órgãos adjacentes e infiltração de bordas. Com o realce do contraste intravenoso, a identificação de envolvimento duodenal, do intestino delgado e do cólon pode ser descrita.
 
B
no cenário de tumores que contêm gordura e a densidade das unidades Hounsfield positivas avaliadas, podem identificar áreas cujas características podem ser patognomônicas em certas condições, como lipossarcomas, angiomiolipomas e mielolipomas.
 
C
apresenta grande vantagem, pois tem capacidade de discriminar a origem histológica ou o potencial maligno com base apenas na aparência radiográfica. A ressonância magnética agrega valor ao discriminar o grau de envolvimento vascular quando os vasos centrais são distorcidos, quando o paciente não pode realizar TC.
 
D
realizada por emissão de pósitrons serve para avaliar a viabilidade de massas residuais pós-quimioterapia no seminoma avançado/metastático para RP, avaliação de risco e estimativa do grau de  tumor/subtipos histológicos de lipossarcomas de RP e estadiamento e adaptação ao tratamento em certos subtipos de linfoma.