Diante dos limites da prevenção terciária, especialmente em indivíduos polissintomáticos, são preconizados os procedimentos da prevenção quaternária, com cuidados terapêuticos específicos com base nas evidências científicas que garantam o uso de fármacos em doses elevadas para resultados seguros e imediatos, evitando-se a proliferação de doenças infecciosas.

Surgiu no final do século XIX nas enfermarias hospitalares do Canadá e incide sobre atividades clínicas, cirúrgicas, epidemiológicas e sanitárias com o propósito de minimizar a evolução natural das doenças infectocontagiosas e doenças crônicas degenerativas.

Trata de ações que buscam contribuir com a melhoria da qualidade de vida, ao propor ações que evitem danos provocados pela medicalização excessiva, decorrentes do intervencionismo biomédico, protegendo os pacientes de eventuais danos iatrogênicos ao oferecer alternativas eticamente aceitáveis a esses pacientes.

A Prevenção Quaternária baseia-se em rigorosos critérios científicos, especialmente no caso de usuários com histórico de irregular acompanhamento clínico e deficiência evidenciados nos demais níveis de prevenção.